Comunistas e pedetistas baianos, hoje aliados do governador Rui Costa (PT), andam cada vez mais assustados com a insistência de suas legendas nas candidaturas próprias nacionais

Coluna Raio Laser - Edição: 30/1
Comunistas e pedetistas baianos, hoje aliados do governador Rui Costa (PT), andam cada vez mais assustados com a insistência de suas legendas nas candidaturas próprias nacionais

Tribuna da Bahia, Salvador
30/01/2018 07:59 | Atualizado há 2 horas e 6 minutos
Foto: Reprodução

Presidencial 
Comunistas e pedetistas baianos, hoje aliados do governador Rui Costa (PT), andam cada vez mais assustados com a insistência de suas legendas nas candidaturas próprias nacionais. Acham que, a prevalecer o desejo das executivas nacionais, o jogo no campo estadual poderá se embolar a ponto de não poderem seguir o governador, plano que acalentam desde o ano passado, decorrente das relações de proximidade antigas com o petismo. Por este motivo, é grande a possibilidade de buscarem um entendimento com as representações nacionais das legendas para que abram espaço para situações particulares, como no caso baiano. O caso é mais drástico com Manuela D'Ávila, candidata presidencial do PCdoB.
Sem sinal 
A presença do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), ontem, em Salvador, ciceroneado pelo senador Otto Alencar (PSD), não foi suficiente para esclarecer de uma vez por todas de que lado a legenda está no plano nacional nem se o rumo que adquiriu na Bahia, de apoio ao petista Rui Costa (PT), deverá ser mantido quando a campanha efetivamente começar. No partido, se diz que há uma autonomia construída pelo dirigente regional da sigla, ou seja, Otto e o seu PSD teriam a possibilidade de marchar com quem quisessem e bem entendessem. A conferir.
Força
Aliás, junto com a UPB e o presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel, ambos do PSD, Otto Alencar mostrou que seu poder de mobilização está mais alto do que nunca. Foi pelo menos o que a grande quantidade de lideranças políticas e prefeitos presentes ontem na sede da UPB, onde Kassab apresentou seu projeto Internet para Todos, mostrou.
Tiro
Pouca gente acreditava ontem que, depois que divulgou um vídeo arrodeada de marmanjos a bordo de uma lancha, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB) conseguiria manter o desejo do Palácio do Planalto de ainda indicá-la ao Ministério do Trabalho. Mesmo porque o material prometia ser usado pelos advogados que recorreram à Justiça contra nomeação para fortalecer a tese de que ela não respeita a Justiça.
Plano B
Prosseguia ontem no PT a dúvida quanto à adoção de um Plano B para o caso de o ex-presidente Lula não conseguir candidatar-se à Presidência da República, o que parece mais provável dada a Lei da Ficha Lima, que proíbe a políticos condenados em segunda instância concorrer a cargos eletivos. Em todo o caso, diz-se no partido, que a prioridade para disputar em seu lugar será do ex-governador Jaques Wagner.
Disputa
Por outro lado, para grande partido do partido, o melhor seria Jaques Wagner não concorrer, dado os riscos que sua candidatura representa e, além disso, o fato de poder ser excessivamente exposto. A outra turma acha que a candidatura presidencial seria benéfica porque abriria espaço na chapa do petista Rui Costa (PT) para o PR disputar o Senado.

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