Presidente da ALBA:Respeito mútuo e civilidade democrática devem ser preservados

Respeito mútuo e civilidade democrática devem ser preservados

CarlosAmilton/Agência-ALBA
  • Publicado em: 02/02/2018
  • Setor responsável: ASSESSORIA COMUNICACAO SOCIAL
O presidente Angelo Coronel agradeceu, em nome da Assembleia Legislativa da Bahia, e do conjunto dos deputados estaduais, a presença do governador Rui Costa,  que prestigiou a solenidade de reabertura dos trabalhos da Casa. Ele também destacou a presença dos chefes dos demais poderes e instituições públicas do Estado na solenidade. 

Angelo Coronel disse que a presença do chefe do Executivo na abertura dos trabalhos do Legislativo é uma tradição cultivada com zelo por representar civilidade democrática e o respeito mútuo que rege as relações republicanas entre os poderes e as instituições públicas da Bahia. “Agradeço as palavras de apreço do governador Rui Costa e reafirmo: o Parlamento baiano jamais faltará — como nunca faltou – com os mais altos interesses da nossa terra e da nossa gente”, afirmou.

O chefe do Legislativo baiano lembrou que há exatamente 365 dias, em 1º de fevereiro de 2017, tomou posse no cargo de presidente da Assembleia, junto com a Mesa Diretora, que fez questão de nominar: deputados Luiz Augusto (PP), Carlos Geilson (PSDB), Alex Lima (Podemos), Manassés (PSL), Sandro Régis (DEM), Aderbal Caldas (PP), Fabrício Falcão (PC do B) e Luciano Simões Filho (MDB). “Todos sempre presentes em todas as decisões tomadas neste primeiro ano. Na realidade, tudo que fizemos em 2017 só foi possível com a colaboração de todos que formam a Assembleia Legislativa da Bahia”, disse.

Angelo Coronel afirmou que os acertos são frutos da união e do diálogo. “Adotamos um modelo de gestão compartilhada, através do colégio de líderes, privilegiando o debate e o funcionamento das comissões técnicas, cravando uma sentença de morte nas decisões monocráticas”, ressaltou Coronel, salientando que este diálogo fraternal, mas franco, resultou no acerto de três compromissos prioritários.

O primeiro foi acabar com a reeleição para presidente da ALBA na mesma legislatura, emenda aprovada por unanimidade. “A alternância de poder é condição sine qua non para oxigenar as ideias e democratizar as instituições”, justificou o presidente. A segunda meta foi devolver ao Legislativo da Bahia a sua imagem de soberania e independência, mantendo a harmonia e o diálogo  com o Executivo, o Judiciário e o Ministério Público. 

O presidente contou que, pela primeira vez na história a Assembleia Legislativa da Bahia, devolveu 555 mil reais ao tesouro estadual. “Para quem lida com um orçamento anual de 45,3 bilhões de reais, como é o caso do Governo da Bahia, é pouco, mas revela que estamos juntos no compromisso com a austeridade, porque a crise econômica – temperada com uma crise política sem fim - ainda nos assusta”, explicou Coronel.
Por último, mas não menos importante, o presidente citou o compromisso de resgatar a dignidade e a autoestima dos servidores da Casa com a aprovação, também, por unanimidade, do Plano de Cargos e Salários. “Parece contraditório falarmos de austeridade e de aumento salarial, mas servidor satisfeito faz bem ao trabalho. E, se tiver dinheiro no bolso, ainda pode ajudar a economia da Bahia”, afirmou.

Angelo Coronel disse que nenhuma matéria do Poder Executivo ficou pendente para apreciação em 2018. Ele informou ainda que foi batido o recorde de apreciação de projetos de lei e proposições. “Nada resiste ao trabalho principalmente quando se labuta com amor, fé e com alegria”, garantiu.

SOLIDARIEDADE

O Instituto Assembleia de Carinho, uma ação pioneira da ALBA – ideia da esposa do presidente, Eleusa Coronel, nasceu do entendimento que a Casa pode e deve, entre suas várias atribuições, contribuir decisivamente para a melhoria da qualidade de vida dos baianos. “Precisamos de uma Assembleia célere, proativa, viva e pulsante, como cabe ser um Poder Legislativo. “O Instituto Assembleia de Carinho, ideia de Eleusa Coronel, companheira e amor da minha vida, é uma ação vitoriosa e já exportada para outras nove assembleias estaduais. Nunca podemos esquecer que as pessoas são mais importantes do que apenas o número de um projeto de lei”, contou Coronel.

O presidente contou que depois de 29 anos de vida pública - a maior parte dela passada no Legislativo, e com uma breve experiência no Executivo, quando governou o município de Coração de Maria, sua terra natal – aprendeu muito nos 365 dias como chefe do Legislativo da Bahia. “Compreendi definitivamente o que já havia ouvido nos meus tempos de estudante e, em muitos momentos, neste Parlamento. De uma vez por todas, aprendi o que o filósofo Montesquieu quis dizer em ‘o espírito das leis’: “só o poder freia o poder”, afirmou, ressaltando que o recado não é para a Bahia, pois aqui os poderes se respeitam e são harmônicos.

Angelo Coronel disse estar preocupado com o Brasil. Segundo ele, existe “uma clara e ostensiva campanha”, principalmente midiática, contra a política e contra os políticos. “Temos defeitos - e na classe política há mesmo pessoas que não prestam - do mesmo modo como elas existem no Executivo, no Judiciário, no Ministério Público e em todas as atividades humanas há os bons e os maus, inclusive entre aqueles que pregam a palavra de Deus”, afirmou o presidente.

Ele disse que o que está distorcido precisa ser corrigido, mas esse conserto tem que ser feito pela política. “Qualquer outra forma de se querer corrigir a política, se não pela política, é uma aberração. Com o devido respeito ao Judiciário, não está certo quando quatro senhores de toga vão contra 50 milhões de brasileiros e condenam politicamente o maior líder popular de toda história do Brasil: Luiz Inácio Lula da Silva. Querer resolver a política por outra forma é condenar este país a um eterno ciclo de incertezas e de caos”, avaliou. 

Angelo Coronel terminou seu discurso afirmando que as ideias podem brigar, mas as pessoas, não. “Precisamos acabar com os resquícios da velha política: de ódio, inimizades e rancores. Vamos lutar para que a letra (p) da política se associe à letra (p) da paz, para termos uma Bahia com mais fé, com mais ação e com muito mais alegria”, completou.
CarlosAmilton/Agência-ALBA
  • Publicado em: 02/02/2018
  • Setor responsável: ASSESSORIA COMUNICACAO SOCIAL
  • Compartilhar:

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.