Sowitec aposta em projetos na Bahia; Complexo Eólico Tucano, Araci, Biritinga, Nova Soure,Teofilândia..


Sowitec aposta em projetos na Bahia; Complexo Eólico  Tucano, Araci, Biritinga, Nova Soure,Teofilândia.

  07 de out 2017 às 08:44 | em:

Foto: Ilustração
A alemã Sowitec – uma das mais importantes desenvolvedoras de projetos eólicos do  mundo  – vem forte para os leilões de energia nova  que ocorrem em dezembro. A companhia participará dos certames com cinco projetos, sendo quatro deles na Bahia e um  outro em Sergipe, totalizando 1.400 MW e investimentos que podem alcançar R$ 7 bilhões. Na Bahia, foram cadastrados, na área eólica, a terceira fase do Ventos da Bahia, em Bonito, com 281 MW, o Zeus Norte (30 MW), em Campo Formoso, e o Tucano (500 MW), que fica na região de Araci e Serrinha. Há ainda um megaprojeto de energia solar, a Central Fotovoltaica Rio Sol, na zona rural de  Glória e Rodelas, com capacidade inicial de 600 MW,  mas que pode chegar a 1 GW – o que pode vir a ser o maior projeto do setor na América Latina. “A Bahia é o eldorado da energia limpa no Brasil”, diz o engenheiro suíço Thomas Schulthess, que comanda as operações do grupo no país.
Governo garante leilão para fonte eólica em 2017
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, garantiu que o setor eólico terá um leilão de reserva neste ano de 2017. “É uma decisão tomada. O presidente da República e o ministro estão comprometidos para fazer isso acontecer”, disse o representante do governo durante evento em São Paulo.
Escritório baiano é referência mundial
Para o CEO da Sowitec, Thomas Schulthess, a realização dos leilões de energia veio em  boa hora. A ausência de certames  em 2016 inibiu o setor e foi um duro golpe para a empresa. “Sofremos bastante com o cancelamento do leilão de dezembro. Demitimos 30% do nosso quadro de funcionários, mas acreditamos que o pior já passou, e os negócios agora vão voltar à normalidade”, diz Schulthess. A Sowitec emprega hoje 50 pessoas na Bahia. Apenas dois são estrangeiros. “Temos mais gente   aqui do que em nossa sede na Alemanha”, conta o executivo. “O escritório de Salvador é hoje um polo de competência de engenharia do grupo. Daqui são desenvolvidos projetos não apenas para o Brasil mas também para  México, Argentina e Colômbia”, afirma. Ele diz que a Sowitec está de olho em  duas  outras oportunidades na Bahia:  um projeto de complexo solar para atender ao  agronegócio do   oeste baiano e a implantação de um projeto híbrido em Camaçari: uma térmica a gás natural, uma planta de energia solar, combinados com a produção de hidrogênio. Os investimentos podem passar de R$ 5 bilhões.

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