Jacobina comemora 137 anos; conheça a história do município
Jacobina comemora 137 anos; conheça a história do município
O
município de Jacobina completa hoje, dia 28 de julho, 137 anos de
emancipação política. No entanto, sua história começou algumas centenas
de anos antes, desde os primórdios do século XVII, quando houve o início
do desbravamento da região em busca de ouro. Segundo os relatos
históricos, os primeiros povoadores da região de Jacobina foram Melchior
Dias Moreira, Antônio Brito Correia e os Guedes de Brito.

Ao longo dos séculos, a cidade foi
tomando forma e, inusitadamente, bairros foram crescendo até mesmo nas
serras que circundam a cidade. Com sua topografia acidentada, cheia de
serras, vales e canyon, as construções nas serras de Jacobina são também
atrativos para visitantes. Jacobina é dividia por dois rios: Itapicuru
Mirim e Rio do Ouro, que se encontram na região central da cidade.
Apesar do desmatamento, em épocas de cheias, os rios criam um cenário
belíssimo, que encanta até mesmo os moradores mais antigos da cidade.
HISTÓRIA DE JACOBINA
A história de Jacobina
Bahia data do início do século XVII, quando houve o início do
desbravamento do território por aventureiros em busca de ouro. Foram os
primeiros povoadores da região Melchior Dias Moreira, Antônio Brito
Correia e, mais tarde, os Guedes de Brito. Estes últimos, acompanhados
de vários colonos e escravos, dedicaram-se a agricultura e à criação de
gado.
O desenvolvimento destas atividades e a
alta produção de ouro das minas determinaram a criação de um arraial à
margem do Itapicuru-Mirim, onde, rápida mas desorganizadamente,
reuniu-se uma população bastante heterogênea.
Ao inteirar-se dos bons resultados da
mineração, a Coroa Portuguesa, em 1722, elevou o povoado à categoria de
vila, com o nome de Vila de Santo Antônio de Jacobina e sede na Missão
de Nossa Senhora das Neves do Saí, aldeia indígena fundada por
franciscanos em 1697.

Desse lugar, distante das minas, foi a
sede transferida em 1724 para a Missão do Bom Jesus da Glória, outra
aldeia de índios, também fundada por franciscanos, em 1706, e que ali
construíram a igreja e o convento do Bom Jesus da Glória. Em 1726, por
Provisão do Conselho Ultramarino, de 13 de maio, o governo da Metrópole
mandou criar uma casa de fundição em Jacobina, instalada a 5 de janeiro
de 1727. O resultado foi surpreendente, arrecadando-se em dois anos
cerca de 3.841 libras de ouro.

Da linguagem indígena “Campo vasto”,
Jacobina se abre em meio a grandes paredões, serras auríferas e grutas,
em meio às águas límpidas dos lagos, rios e variadas cachoeiras. Rico
também é o patrimônio histórico e cultural desta que é a “Cidade do
Ouro”; herança dos tempos de exploração das minas, que atraíam os
bandeirantes paulistas no início do século XVII.
Reduto de contemplação da natureza, é
também rota certa para os fãs de esportes radicais. Rapel, treking,
voo-livre, e biking são algumas das opções. Mas nem só de aventura vive a
cidade. A noite de Jacobina tem agito garantido nas boates, bares e
restaurantes, onde também se pode degustar a culinária regional –
destaque para os famosos doces de marmelo, goiaba e banana.

O Mercado Municipal de Jacobina é o
reduto do mais autêntico artesanato do sertão baiano, com trabalhos em
couro, sisal, barro e cerâmica. Na Feira Livre, o destaque fica por
conta da variedade de frutas da região e diversos objetos da cultura
popular, além de ervas milagrosas, defumados e roupas, dentre outras
miudezas. Situada na região noroeste da Bahia, no extremo norte da
Chapada Diamantina, Jacobina fica a 330 km de Salvador. (Fotos: Robson
Guedes)
LENDA
Reza a lenda que a cidade foi palco de
um grande amor, entre o índio Jaco e a índia Bina, e que daí veio o nome
Jacobina. Outra lenda há sobre uma cachoeira, que fica a cerca de 3 Km
do centro da cidade, onde os dois índios teriam se beijado pela primeira
vez, à essa cachoeira foi dada o nome de Cachoeira dos Amores.
Nenhum comentário: