Brasileiro Wemerson da Silva Nogueira, professor capixaba, concorreu entre os dez finalistas
Professora canadense vence o Global Teacher Prize 2017, em Dubai
Brasileiro Wemerson da Silva Nogueira, professor capixaba, concorreu entre os dez finalistas
Wemerson é professor Ciências e Química, e atuou na Escola Estadual Antônio dos Santos Neves, localizada em Boa Esperança, onde desenvolveu o projeto “Filtrando as lágrimas do Rio Doce”, que fala sobre a contaminação do Rio Doce com o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais.

MacDonnell foi uma dos dez finalistas que viajaram a Dubai para a cerimônia, entre representantes de Paquistão, Reino Unido, Jamaica, Espanha, Alemanha, China Quênia, Austrália e Brasil. O professor de ciências brasileiro Wemerson da Silva Nogueira, do Espírito Santo, concorreu com um programa social chamado "Jovem Cientistas: Projetando um novo futuro". Em 2016, Nogueira foi escolhido Educador Nota 10, que é concedido no Brasil, com abrangência nacional, pelo projeto "Filtrando as águas do Rio Doce".
O Global Teacher Prize foi criado há três anos para valorizar professores que tenham contribuído de forma marcante em sua profissão, usando práticas inovadoras em aula e que incentivam outras pessoas à seguirem na carreira docente.
O governador de Dubai, o xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, entregou a honraria a MacDonnell. O nome da vencedora foi anunciado pelo astronauta francês Thomas Pasquet, em uma mensagem de vídeo enviada da Estação Espacial Internacional. Com a divulgação do resultado, Maggie foi aplaudida e abraçada pelos outros candidatos.
Persistência em aldeia inuit
MacDonnell tem ensinado por seis anos em uma comunidade do Ártico chamada Salluit, um povoado inuit, e segunda comunidade indígena situada mais ao norte do Canadá. A localidade tem uma população de pouco mais de 1.300 habitantes e acesso apenas por via aérea.
A persistência em seguir ensinando em localidade tão remota, onde os invernos são rigorosos (as temperaturas chegam a 25°C negativos) e muitos professores costumam deixar o posto no meio do ano, fez com que ela se destacasse na competição. MacDonnell criou uma série de programas para meninos e meninas, em áreas que os interessassem - de cozinha a mecânica - incluindo um projeto de mentores para trabalhos e recursos para oferecer alimentos saudáveis. MacDonnell também criou um ginásio para jovens e adultos na comunidade local, onde os índices de uso de drogas e alcoolismo são altos. Na aldeia, houve seis suicídios em 2015 - entre jovens de 18 a 25 anos.
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