Revitalização do São Francisco é imensa responsabilidade do governo, diz Temer Meio ambiente
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Revitalização do São Francisco é imensa responsabilidade do governo, diz Temer
Meio ambiente
Preocupações com o manejo do rio preveem ações permanentes e integradas de preservação, reforça o presidente em exercício
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publicado:
09/08/2016 14h04
última modificação:
09/08/2016 15h33
O
presidente em exercício, Michel Temer, assinou nesta terça-feira (9)
decreto que institui o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica
do Rio São Francisco, com o objetivo de promover a recuperação do maior
rio totalmente brasileiro e de seus afluentes. Temer afirmou que o
cuidado com o rio se trata de “imensa responsabilidade” do governo. Ele
destacou ainda papel que o rio exerce na integração nacional e lembrou
que diversos biomas dependem da preservação da bacia.
“Essa revitalização pode ser qualificada como uma imensa
responsabilidade do governo, com o Legislativo, com o Tribunal de
Contas, com todos os setores, especialmente os setores sociais do nosso
País. Não é um exagero retórico, porque das nascentes hoje deterioradas
da Bacia do São Francisco dependem porções do cerrado, da mata atlântica
e da caatinga. De suas águas, hoje, dependem milhares de pescadores, de
milhões de espécies, muitas ameaçadas de extinção. Por isso que
revitalizar o São Francisco é preservar a vida humana, a vida animal e a
vida vegetal”, disse o presidente em exercício.
O programa prevê ações permanentes e integradas de
preservação, conservação e recuperação ambiental. O objetivo é aumentar a
quantidade e melhorar a qualidade da água em curso no rio para
abastecimento humano, consumo animal, irrigação de plantações de
pequenos agricultores e utilização pelos grandes empreendimentos
agrícolas e industriais.
E, citando Guimarães Rosa, que em seu livro “Grande Sertão:
Veredas” disse que “a travessia do rio marca a mudança de destino, a
distinção entre a vida e a morte”, o presidente declarou, ainda, que o
desafio que se impõe aos governos e sociedade é mudar o destino do
próprio rio, tornando o Velho Chico “um novo Chico, cheio de vida para
um novo Brasil”.
Novo Chico promove revitalização de um dos maiores rios brasileiros
Infraestrutura
Revitalização
complementa o projeto de integração do rio, que vai distribuir água à
populações atingidas pela seca por meio de 477 quilômetros de canal
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publicado:
13/08/2016 12h06
última modificação:
16/08/2016 18h15
O Plano
Novo Chico, lançado na terça-feira (9) pelo presidente em exercício,
Michel Temer, vai promover a revitalização de um dos maiores rios
brasileiros. O programa é essencial para o combate à seca no Nordeste, e
vai garantir o aumento do volume e da qualidade da água da bacia que é
fonte de abastecimento hídrico da região, por meio do Projeto de
Integração do Rio São Francisco.
"O projeto de integração é uma obra estratégica e
fundamental para que possamos garantir água para os brasileiros desta
região", afirmou o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, ao
inspecionar as obras do projeto nos estados de Pernambuco, Ceará e
Paraíba.
A previsão é que os reservatórios que irão abastecer a
população no semiárido brasileiro já estejam prontos no primeiro
trimestre de 2017. Já a conclusão das obras físicas nos dois eixos do
empreendimento, Norte e Leste, está prevista para dezembro deste ano.
Depois de pronto, o projeto beneficiará 12 milhões de
pessoas em 390 municípios, nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e
Rio Grande do Norte. Além de água, a obra leva também emprego e renda,
promovendo inclusão social às comunidades, diz Helder Barbalho.
O empreendimento, além de recuperar 23 açudes da região,
construirá outros 27 reservatórios, além de 4 túneis, 14 aquedutos e 9
estações de bombeamento, em 477 quilômetros de extensão nos eixos Norte e
Leste, de transferência de água do rio São Francisco.
Programas socioambientais
Além da execução das obras, o governo toca 38
planos/programas ambientais com diretrizes aprovadas pelo Ibama para
minimizar, compensar e controlar os impactos ambientais provocados pela
implantação e operação do projeto.
As famílias que moravam na faixa de implantação das obras
são atendidas pelas Vilas Produtivas Rurais (VPR). A previsão é
beneficiar 845 famílias em 18 VPRs em Pernambuco, Ceará e Paraíba.
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