Teste desenvolvido por universidades permite detectar zika em cinco horas
Edição do dia 10/02/2016
10/02/2016 13h42
- Atualizado em
10/02/2016 13h58Teste desenvolvido por universidades permite detectar zika em cinco horas
Teste foi desenvolvido por pesquisadores da Unicamp, USP e Unesp.
Exame detecta o vírus da zika, da dengue e da chikungunya.
Atualmente existem dois tipos de testes para detectar o vírus da zika: o PCR, que está sendo distribuído pelo Ministério da Saúde, analisa material genético e pode detectar o vírus da zika por amostra de sangue até o quinto dia; ou de urina, até o oitavo dia. O outro teste é o de sorologia, que indica se há ou não anticorpos do vírus no sangue. Os sintomas da doença são muito parecidos com o da dengue e chikungunya.
A Unicamp, a Usp e a Unesp criaram uma força-tarefa para descentralizar o diagnóstico e buscar respostas mais rápidas para combater o vírus da zika. O primeiro passo foi passar por um treinamento com pesquisadores do Instituto Pasteur de Dakar, no Senegal. “Eles trouxeram todas as informações que eles já têm para o diagnóstico do zika vírus, e como ele trabalha”, fala o pesquisador da Unicamp, Matheus Martini.
A partir de segunda-feira, o diagnóstico no estado de São Paulo vai ser mais preciso, ele vai se feito a partir de testes moleculares com 100% de eficiência. As amostras de sangue, urina e saliva coletadas em pessoas atendidas nos postos de saúde com sintomas da doença serão encaminhadas para laboratórios de pesquisa, como na Unicamp.
Além de precisos, os testes moleculares são também mais ágeis. O diagnóstico pode ser feito em no máximo cinco horas. As amostras com resultado positivo serão separadas para que seja feito o isolamento do vírus e partir daí o sequenciamento genético total dele.
A coordenadora da pesquisa, Clarice Arns, explica a importância desse sequenciamento. "Saber se o vírus é igual ou diferente do que está circulando na Ásia. Se a gente tem um tipo só, se ele está mudando ou não".
Uma outra frente de pesquisas será direcionada para descobrir como o vírus da zika age no organismo. Os pesquisadores também querem saber como o vírus chega até a placenta e causa a malformação no cérebro dos bebês. Respostas importantes para barrar a ação do vírus em gestantes que contraíram a doença.
"Produzo o antissoro, esse antissoro é o anticorpo, esse anticorpo pode bloquear, sim, o vírus dentro da placenta talvez. Isso se ainda não causou nenhum problema", fala Clarice Arns.
Primeiro, os testes rápidos vão ser usados em pacientes do Hospital das Clínicas da Unicamp e na rede pública municipal de Campinas. Depois, devem ser aplicados em pacientes de outras cidades do interior de São Paulo.
Atualmente existem dois tipos de testes para detectar o vírus da zika: o PCR, que está sendo distribuído pelo Ministério da Saúde, analisa material genético e pode detectar o vírus da zika por amostra de sangue até o quinto dia; ou de urina, até o oitavo dia. O outro teste é o de sorologia, que indica se há ou não anticorpos do vírus no sangue. Os sintomas da doença são muito parecidos com o da dengue e chikungunya.
A Unicamp, a Usp e a Unesp criaram uma força-tarefa para descentralizar o diagnóstico e buscar respostas mais rápidas para combater o vírus da zika. O primeiro passo foi passar por um treinamento com pesquisadores do Instituto Pasteur de Dakar, no Senegal. “Eles trouxeram todas as informações que eles já têm para o diagnóstico do zika vírus, e como ele trabalha”, fala o pesquisador da Unicamp, Matheus Martini.
A partir de segunda-feira, o diagnóstico no estado de São Paulo vai ser mais preciso, ele vai se feito a partir de testes moleculares com 100% de eficiência. As amostras de sangue, urina e saliva coletadas em pessoas atendidas nos postos de saúde com sintomas da doença serão encaminhadas para laboratórios de pesquisa, como na Unicamp.
Além de precisos, os testes moleculares são também mais ágeis. O diagnóstico pode ser feito em no máximo cinco horas. As amostras com resultado positivo serão separadas para que seja feito o isolamento do vírus e partir daí o sequenciamento genético total dele.
A coordenadora da pesquisa, Clarice Arns, explica a importância desse sequenciamento. "Saber se o vírus é igual ou diferente do que está circulando na Ásia. Se a gente tem um tipo só, se ele está mudando ou não".
Uma outra frente de pesquisas será direcionada para descobrir como o vírus da zika age no organismo. Os pesquisadores também querem saber como o vírus chega até a placenta e causa a malformação no cérebro dos bebês. Respostas importantes para barrar a ação do vírus em gestantes que contraíram a doença.
"Produzo o antissoro, esse antissoro é o anticorpo, esse anticorpo pode bloquear, sim, o vírus dentro da placenta talvez. Isso se ainda não causou nenhum problema", fala Clarice Arns.
Primeiro, os testes rápidos vão ser usados em pacientes do Hospital das Clínicas da Unicamp e na rede pública municipal de Campinas. Depois, devem ser aplicados em pacientes de outras cidades do interior de São Paulo.
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