Explosão de registros de síndrome paralisante também preocupa 2
Em São Paulo
O impacto da epidemia de zika não se resume à explosão da
microcefalia. No Hospital da Restauração, no Recife, houve um aumento
significativo de casos de pacientes com doenças no sistema nervoso que
podem estar relacionadas com infecções.
"Em quatro meses neste ano, registramos um indicador quatro vezes maior do que a média de 2014 e 2013", conta a chefe do serviço de Neurologia, Lúcia Brito. A médica está acompanhando 120 pacientes. O grupo apresentou Síndrome de Guillain-Barré (SGB, uma doença autoimune que provoca a paralisação progressiva), encefalite, meningite, neurite óptica (inflamação do nervo óptico que pode levar à perda da visão) e encefamielite aguda disseminada.
Todas essas doenças podem ser deflagradas tempos depois de uma infecção. "Essa reação já é conhecida. O que chama a atenção é a frequência que isso ocorreu neste ano", diz.
Dos 120 pacientes, 70 já foram revistos. Exames estão sendo realizados para identificação da presença do zika. Até agora, seis exames foram concluídos. Todos acusaram infecção do paciente pelo vírus, que chegou ao Brasil neste ano e já está presente em 18 Estados.
Lúcia avalia que os sinais reunidos até agora são suficientes para que médicos fiquem alertas. "Esses pacientes precisam de cuidados especiais, internação. A recuperação pode ser lenta", observa a neurologista.
"Em quatro meses neste ano, registramos um indicador quatro vezes maior do que a média de 2014 e 2013", conta a chefe do serviço de Neurologia, Lúcia Brito. A médica está acompanhando 120 pacientes. O grupo apresentou Síndrome de Guillain-Barré (SGB, uma doença autoimune que provoca a paralisação progressiva), encefalite, meningite, neurite óptica (inflamação do nervo óptico que pode levar à perda da visão) e encefamielite aguda disseminada.
Todas essas doenças podem ser deflagradas tempos depois de uma infecção. "Essa reação já é conhecida. O que chama a atenção é a frequência que isso ocorreu neste ano", diz.
Dos 120 pacientes, 70 já foram revistos. Exames estão sendo realizados para identificação da presença do zika. Até agora, seis exames foram concluídos. Todos acusaram infecção do paciente pelo vírus, que chegou ao Brasil neste ano e já está presente em 18 Estados.
Lúcia avalia que os sinais reunidos até agora são suficientes para que médicos fiquem alertas. "Esses pacientes precisam de cuidados especiais, internação. A recuperação pode ser lenta", observa a neurologista.
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