Sem Rui, Marcos Mendes esquenta debate morno e alfineta Zé Ronaldo
Política
Sem Rui, Marcos Mendes esquenta debate morno e alfineta Zé Ronaldo
Críticas ao governador e candidato à reeleição deram o tom do discurso dos postulantes
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Por Juliana Rodrigues no dia 29 de Setembro de 2018 ⋅ 15:43
O debate da TV Record realizado na tarde de hoje (29) foi marcado por poucos confrontos. Mediado pela jornalista Carla Cecato, o encontro teve a presença de João Santana (MDB), João Henrique (PRTB), Zé Ronaldo (DEM) e Marcos Mendes (PSOL). O púlpito do governador e candidato à reeleição Rui Costa (PT), ausente devido à morte de uma tia, permaneceu no estúdio.
Em três rodadas de confronto direto, as críticas ao atual governo deram o tom do debate. Em várias ocasiões, os postulantes João Santana e Zé Ronaldo fizeram referência aos baixos índices de emprego, segurança pública e educação atingidos pelo estado no atual governo.
Já João Henrique tentou associar a própria imagem à do pai, o ex-governador João Durval, e recordou feitos de suas duas gestões como prefeito de Salvador. Ao comentar os problemas da saúde do estado, o candidato propôs a abertura de concurso público específico para profissionais da regulação. O processo seletivo faria com que os trabalhadores ficassem "imunes a pressões políticas que fazem pacientes passarem na frente de outros", na opinião do postulante do PRTB.
Único candidato de esquerda presente no debate, Marcos Mendes foi o responsável pelos momentos mais quentes. Ao responder a uma pergunta de João Henrique sobre educação, Mendes não deixou de comentar a polêmica do projeto "Escola sem Partido" e disse que, caso seja eleito, as escolas estaduais ficarão "sem mordaça", com liberdade para discutir questões de gênero.
O confronto com Zé Ronaldo trouxe tensão em dois momentos. Logo no início do debate, o postulante do PSOL mencionou o BRT como causador de "um dos maiores desastres ambientais de Feira de Santana" e acusou o candidato do DEM de não ter responsabilidade ambiental. Já no segundo bloco, Mendes cutucou Zé Ronaldo sobre a relação de seu "grupo político" com a Odebrecht, além de citar processos aos quais o político do DEM responderia.
"A gente não pode estar aqui com hipocrisia. Seu grupo político votou contra trabalhadores, todos esses que estão aqui formam um grande compadrio, são cinquenta tons de Temer aqui", alfinetou. Zé Ronaldo chegou a pedir direito de resposta, mas a solicitação não foi atendida pela organização do debate.
Os próximos encontros entre os postulantes estão marcados para a próxima semana. No dia 2 de outubro, acontece o debate da TV Bahia. O último será o da Aratu, em 4 de outubro.
Em três rodadas de confronto direto, as críticas ao atual governo deram o tom do debate. Em várias ocasiões, os postulantes João Santana e Zé Ronaldo fizeram referência aos baixos índices de emprego, segurança pública e educação atingidos pelo estado no atual governo.
Já João Henrique tentou associar a própria imagem à do pai, o ex-governador João Durval, e recordou feitos de suas duas gestões como prefeito de Salvador. Ao comentar os problemas da saúde do estado, o candidato propôs a abertura de concurso público específico para profissionais da regulação. O processo seletivo faria com que os trabalhadores ficassem "imunes a pressões políticas que fazem pacientes passarem na frente de outros", na opinião do postulante do PRTB.
Único candidato de esquerda presente no debate, Marcos Mendes foi o responsável pelos momentos mais quentes. Ao responder a uma pergunta de João Henrique sobre educação, Mendes não deixou de comentar a polêmica do projeto "Escola sem Partido" e disse que, caso seja eleito, as escolas estaduais ficarão "sem mordaça", com liberdade para discutir questões de gênero.
O confronto com Zé Ronaldo trouxe tensão em dois momentos. Logo no início do debate, o postulante do PSOL mencionou o BRT como causador de "um dos maiores desastres ambientais de Feira de Santana" e acusou o candidato do DEM de não ter responsabilidade ambiental. Já no segundo bloco, Mendes cutucou Zé Ronaldo sobre a relação de seu "grupo político" com a Odebrecht, além de citar processos aos quais o político do DEM responderia.
"A gente não pode estar aqui com hipocrisia. Seu grupo político votou contra trabalhadores, todos esses que estão aqui formam um grande compadrio, são cinquenta tons de Temer aqui", alfinetou. Zé Ronaldo chegou a pedir direito de resposta, mas a solicitação não foi atendida pela organização do debate.
Os próximos encontros entre os postulantes estão marcados para a próxima semana. No dia 2 de outubro, acontece o debate da TV Bahia. O último será o da Aratu, em 4 de outubro.
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