Teste rápido para detectar leishmaniose deve passar a ser feito também em policlínicas
01/03/2018 17h05
Segundo a referência técnica em leishmaniose no
município, Thaís Peixoto, a expectativa é trabalhar a possibilidade de
descentralização do teste rápido humano, cujo resultado é obtido em
cerca de 20 minutos.
Foto: Secom/Feira de SantanaAcorda Cidade
Para dar mais rapidez ao início do tratamento da leishmaniose, a
Secretaria Municipal de Saúde irá descentralizar o trabalho de
diagnóstico da doença, por meio das policlínicas. A informação foi
divulgada nesta quinta-feira, 1º, durante capacitação sobre Controle e
Manejo Clínico da doença no auditório Dr. João Batista Cerqueira.
Segundo a referência técnica em leishmaniose no município, Thaís
Peixoto, a expectativa é trabalhar a possibilidade de descentralização
do teste rápido humano, cujo resultado é obtido em cerca de 20 minutos.
“Vamos nos empenhar para conseguir um estoque mínimo e assim garantir a
habilidade no diagnóstico da doença, através do conhecimento do
profissional de saúde”, relata.
A Vigilância Epidemiológica tem dado toda atenção e cobertura para as
pessoas em tratamento da doença, desde a notificação, investigação,
análise e tratamento. O paciente só recebe o critério de cura com o
mínimo de um ano após realização do tratamento ambulatorial.
“Se a pessoa tem mais de sete dias de febre, já é um motivo para começar
a investigar tanto a leishmaniose, como também arboviroses”, ressalta
Thaís Peixoto. O período de incubação da doença varia de 10 dias a 2
anos.
Durante o treinamento, os profissionais também foram orientados sobre a
importância no preenchimento da ficha de notificação, considerada
instrumento importante para identificar a ocorrência de caso humano,
possibilitando o controle da doença nessas áreas. Notificações aumentaram nos últimos 10 anos
Nos últimos 10 anos, de acordo com a referência em leishmaniose na
Secretaria Municipal de Saúde, Thaís Peixoto (foto) houve um avanço de
casos no município, partindo de quatro casos confirmados em 2007 para
sete em 2017. Já nos primeiros dois meses foram diagnosticados cinco
casos de leishmaniose. Para a referência técnica, esse aumento possui
relação com a mudança do cenário da doença da zona rural para a área
urbana. “Precisamos ter um maior cuidado com nossas residências,
evitando o acúmulo de lixos, entulhos, folhas secas e restos de
materiais de construção, que são os locais onde o mosquito se aloja
durante o dia”, explica. Fonte: Secom Feira de Santana
Teste rápido para detectar leishmaniose deve passar a ser feito também em policlínicas
Reviewed by ADSA - Associação Desportiva e Social de Adustina
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