Território de Identidade: Semiárido NE II


O Território de Identidade Semiárido Nordeste II abriga uma população total é de 412.473 habitantes, dos quais mais de 57% vivem na área rural. Apenas três municípios têm taxas de urbanização superior a 50%: Cícero Dantas (51,07%), Ribeira do Pombal (54,86%) e Cipó (66,69%). A Incidência de Pobreza é bastante elevada, superior a 40% em 16 dos 18 municípios do Território. Coronel João Sá é quem apresenta a população mais vulnerável sob este aspecto, com 56,67% da população vivendo abaixo da linha da pobreza. Em termos de renda per capita, Pedro Alexandre é quem apresenta o índice mais baixo: R$ 2.234,00. A renda per capita do Território é de R$ 3.836,70, bastante inferior à da Bahia (R$ 6.455,00) e à do Brasil (R$ 11.648,40).
O Território da Cidadania Semiárido Nordeste II – BA abrange uma área de 16.056,70 Km² e é composto por 18 municípios:
 Adustina, Antas, Banzaê, Cícero Dantas, Cipó, Coronel João Sá, Euclides da Cunha, Fátima, Heliópolis, Jeremoabo, Nova Soure, Novo Triunfo, Paripiranga, Pedro Alexandre, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Santa Brígida e Sítio do Quinto.
Identidade cultural
São inúmeros os elementos de identidade cultural do Semiárido NE II. Dentre eles, pode-se destacar:- Imóveis históricos preservados e outros tombados, como Igreja da Santíssima Trindade no povoado de Massacará – Euclides da Cunha e a Praça Municipal de Caldas de Cipó. Mas existem outros patrimônios:
A CAPELA DE SÃO JORGE – Construção da metade do século XX, estilo popular, consagrada a São Jorge, tendo também a função de abrigar uma das mais raras manifestações populares do Brasil, que é a dos “Guerreiros”.
A CAPELA DE SÃO GONÇALO – Edificada também na metade do século XX, em estilo popular, dedicada à veneração de São Gonçalo (Santo Protetor das Prostitutas), bem como a manifestação da dança de promessa a São Gonçalo.
CASA DO BEATO PEDRO BATISTA – Marco referencial da cidade, local onde foi morada e lugar que recebia os que vinham em busca de curas e proteção. Hoje abriga o seu memorial. O velho Pedro foi um taumaturgo (que faz milagres), e grande liderança religiosa, política, econômica e social da região. Parada obrigatória dos que visitam a cidade. Serve também como casa de assistência aos romeiros.
MUSEU PEDRO BATISTA – Espaço destinado à memória do Beato Pedro Batista, reservado para contar a história da Vida e Morte do Taumaturgo. Encontram-se objetos pertencentes àquele que deu origem ao famoso aspecto religioso da cidade. Em anexo o abrigo dos romeiros e a loja de artesanato que funciona como amostra de obras trabalhadas por moradores do município de Santa Brígida.
CASA DO BEATO ZÉ VIGÁRIO – Construção rural da época do surgimento da localidade do Povoado Bandeira. Rancho de valor histórico e ponto turístico por ter sido casa e local de peregrinação do Beato.
A VIA SACRA – Conjunto de quatorze Capelas, edificadas sobre rochas, com uma distância de cem metros separando uma da outra. Estas capelas representam as 14 estações da VIA CRUCIS DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Também é local de penitência e autoflagelação. Cultura indígena forte, destacando-se o artesanato e a culinária de cada aldeia;
Hotel Caldas de Cipó: potencial turístico
Cultura popular
Grupos de Capoeira, Folia de reis e Banda de Pífanos, Dança dos são Gonçalos, quadrilha junina, trovadores e repentistas e dança nordestina. Algumas cidades têm Filarmônicas. Festas, Micaretas e Cavalgadas – a realização de eventos de axé, carnavais fora de época e cavalgadas são uma constante no Semiárido.
Teatro e dança
Em quase todas as cidades do Semiárido existem grupos de teatro, mas Euclides da Cunha se destaca por ter cerca de 100 atores em atividade.
 Comunidades Quilombolas
Existem muitas comunidades remanescentes de quilombolas no Semiárido, embora poucas reconhecidas, o destaque é a comunidade do povoado de Betânia – Cícero Dantas que já desenvolve atividades específicas de dança e de teatro.
Grande Hotel Caldas de Cipó
Inaugurado pelo então presidente Getúlio Vargas, o hotel guarda histórias de sua fase áurea, quando nomes ilustres da história nacional costumavam visitar a região repleta de cassinos, requinte e prestígio cultural. Os hóspedes costumavam chegar de avião, a exemplo do próprio Vargas. O imponente hotel pode ser vislumbrado ainda da estrada que leva a Cipó, quando surge como um enorme palácio em meio às centenas de casas da cidade. A arquitetura é típica dos anos 50. Originalmente, o edifício contava com 90 apartamentos. Atualmente, o Grande Hotel está sendo reativado de forma a impulsionar o potencial turístico da região, paraíso das águas termais.
Belezas naturais [caatinga]
Dentre os roteiros que levam às águas de propriedades medicinais e terapêuticas, destaca-se a Cascata do Pau-Ferro e a Cascata de Água Termal- Cipó.
www.adustinaadsa.com

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